O Google é o buscador mais utilizado no Brasil e no mundo e, por isso, uma ferramenta essencial para marcas e empresas consolidarem a sua visibilidade e relacionamento com os clientes.

Porém, mais do que simplesmente estar no Google, é necessário entender como ele funciona e, para isso, torna-se imprescindível acompanhar suas atualizações. Por falar nisso, a próxima grande atualização do algoritmo, prevista para 2021, é o Google Page Experience.

Continue a leitura e saiba mais a respeito.

O que é o Google Page Experience?

Essa é uma atualização que vai interferir diretamente na parte de SEO. Para recordar, SEO engloba as estratégias de otimização para que um site tenha mais chances de ficar bem posicionado nas buscas do Google organicamente, ou seja, sem que o proprietário da página precise pagar para patrociná-la.

Em geral, o SEO já considera fatores como:

– Responsividade do site, para que se adeque ao formato e tamanho do dispositivo do usuário;

– Uso de palavras-chave no conteúdo;

– Uso de links internos e externos;

– Tempo que leva para que as páginas sejam carregadas durante a navegação do usuário;

– Protocolos HTTPS;

– E outros.

Para 2021, a atualização Google Page Experience será um novo fator levado em consideração pelo Google para o ranqueamento das páginas. A Experiência de Página, na tradução para o português, envolve diversas métricas e sinais capazes de medir a percepção dos internautas em relação à sua interação com as páginas.

Isso significa que, mais do que nunca, o Google vai valorizar os sites que priorizam a User Experience (UX), ou seja, a experiência que proporcionam para os seus usuários.

E isso vai totalmente ao encontro de todas as tendências mundiais de Marketing e relacionamento com o consumidor: se destacam as marcas que sabem propiciar experiências satisfatórias e de alto valor. E esse mesmo padrão vai se repetir no ambiente online.

O que essa atualização vai considerar?

Mas, afinal, de que modo o Google vai mensurar a qualidade dessa experiência para ranquear as páginas?

Um dos critérios é a velocidade de carregamento das páginas, que deve ficar idealmente abaixo de 2,5 segundos.

Em certa ocasião, o presidente da Google Brasil já afirmou que quando uma página demora mais do que 3 segundos para ser completamente carregada, gera mais de 50% de taxa de abandono de carrinho nas lojas mobile.

Outro ponto diz respeito à estabilidade do layout. Isso significa que os ícones e campos que compõem a página não devem mudar de lugar durante a navegação, o que acontece com alguns recursos de animação que são implementados para deixar o visual mais dinâmico, por exemplo.

O problema é que o usuário corre o risco de clicar em algum botão que não queria, sendo direcionado para outra página que não desejava. Isso compromete a experiência.

Ainda nessa questão de oferecer uma melhor experiência, outro quesito é a interatividade entre as páginas. Quando o internauta clica em algum link ou botão dentro do site, ele deve ser direcionado para a sua página de destino o mais rápido possível, de preferência, dentro de 100 milissegundos. Se o tempo for superior, o site pode perder posições na listagem do Google.

Métricas de avaliação

O Google vai usar métricas específicas na atualização Google Page Experience. São elas:

CLS (Cumulative Layout Shift)

Essa é a métrica que vai monitorar a estabilidade do seu layout. A escala CLS tem três categorias:

– “Bom”;

– “Precisa de melhorias”;

– “Pobre”.

Para que a sua página fique na zona considerada boa, o CLS precisa estar abaixo de 0,1.

LCP (Large Contentful Paint)

A segunda métrica vai ser usada para medir o tempo que o maior conteúdo demora para ser totalmente carregado na página, ou seja, está relacionada à velocidade de carregamento como forma de melhorar a experiência do usuário.

Se esse tempo for de até 2,5 segundos, o LCP é considerado bom. Se ficar entre 2,6 e 4, precisa ser melhorado. Se for superior a 4 segundos, é considerado pobre, fazendo com que o ranqueamento do site possa ser significativamente prejudicado.

FID (First Input Delay)

Essa é a métrica responsável por mensurar a interatividade da página, ou seja, o tempo que leva para responder aos comandos específicos do usuário durante a navegação.

Um FID de até 100 milissegundos é considerado bom. Se estiver entre 101 e 300, precisa melhorias. Se for superior a 300 milissegundos, fica na zona “pobre” de classificação, indicando que esse fator está comprometendo consideravelmente a experiência do usuário.

Importante: outros fatores continuam valendo

Um detalhe essencial que precisamos ressaltar é que, com a atualização Google Page Experience, todos os outros critérios de ranqueamento que já existiam, continuam valendo. Esses outros quesitos foram acrescentados, o que significa que o processo se tornará ainda mais criterioso.

Isso significa que continua sendo fundamental ter um site totalmente compatível com todos os tipos de dispositivos, que ofereça uma conexão segura para os internautas, não compartilhe conteúdos maliciosos ou mal intencionados, não tenha banners ou pop-ups bloqueando as informações que o usuário quer acessar.

A verdade é que as empresas que quiserem continuar tendo um bom posicionamento na web, precisam se adaptar. Para isso, você pode utilizar ferramentas como por exemplo, o Google Search Console, que passa a ter um novo relatório intitulado “métricas essenciais na web”, focado em analisar essas novas métricas do Google Page Experience.

O Google PageSpeed Insights, que mede a velocidade de carregamento das páginas, também já foi atualizado conforme os novos critérios que vão passar a ser considerados a partir do próximo ano, além de outras ferramentas pagas e gratuitas.

O mais importante é sempre se colocar no lugar do seu público e pensar em como você pode melhorar a experiência dele com a sua página.

Dica amiga: investir na produção de conteúdos de qualidade, que sejam verdadeiramente relevantes para quem vai ler, com uma abordagem criativa e autêntica, continua sendo a maneira mais segura de solidificar a sua presença no ambiente online.

Embora os algoritmos sejam monitorados por robôs e sejam essenciais para o seu ranqueamento, nunca se esqueça de se conectar com o ser humano que está do outro lado.

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